O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, encontra-se em estado estável após ser submetido a uma cirurgia de emergência para tratar uma hemorragia cerebral. O incidente ocorreu no dia 9 de dezembro de 2024, quando Lula, de 79 anos, foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após se queixar de fortes dores de cabeça. A condição foi diagnosticada como uma hemorragia intracraniana, provavelmente relacionada a uma queda que o presidente sofreu no mês de outubro.
A queda, que aconteceu no Palácio da Alvorada, causou um golpe na cabeça de Lula, mas inicialmente não gerou grandes sinais de complicação. No entanto, os sintomas mais recentes, como a dor de cabeça intensa e a sonolência, levaram os médicos a realizarem exames, que revelaram a necessidade de uma intervenção cirúrgica urgente.
Na madrugada do dia 10 de dezembro, o presidente foi submetido a uma craniotomia, procedimento no qual uma parte do crânio é removida para permitir o acesso ao cérebro e drenagem do sangue acumulado. Segundo um comunicado oficial, Lula passou pela operação sem complicações e, no momento, encontra-se lúcido e em recuperação na unidade de terapia intensiva (UTI), sob monitoramento constante da equipa médica.
Durante uma coletiva de imprensa, os médicos afirmaram que o presidente está consciente e estável, embora permaneça sob vigilância por, no mínimo, 48 horas. O porta-voz presidencial, Paulo Pimenta, tranquilizou a população dizendo que Lula se encontra "calmo" e "bem" após a cirurgia. Além disso, a equipa de saúde está a acompanhar de perto o seu estado clínico.
Este episódio ocorre poucos meses após outra cirurgia que Lula realizou, em setembro de 2023, para a colocação de uma prótese no quadril. O presidente já enfrentou outros desafios de saúde ao longo dos anos, incluindo uma cirurgia para remoção de um nódulo na garganta, em 2022.
Líderes políticos e cidadãos do Brasil manifestaram solidariedade e desejaram uma recuperação rápida a Lula. A situação tem gerado grande atenção na mídia nacional e internacional, dada a importância política e institucional do presidente.
Enquanto isso, o governo brasileiro segue com as suas atividades regulares, com vice-presidente Geraldo Alckmin, como substituto imediato em funções, caso necessário.
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