A Galp avançou com a construção de uma nova unidade de biocombustíveis avançados na Refinaria de Sines, com o objetivo de reforçar seus projetos de descarbonização. Em dezembro, três reatores com um peso total superior a 500 toneladas chegaram ao Porto de Sines, sendo descarregados no Terminal XXI e transportados até a refinaria, onde irão desempenhar um papel crucial na produção de biocombustíveis para aviação e biodiesel.
Este investimento de €650 milhões é um dos maiores do setor, com o objetivo de transformar a refinaria de Sines numa das primeiras unidades industriais na Europa a integrar biocombustíveis avançados e hidrogénio verde. A unidade de hidrogénio verde, com um investimento adicional de €250 milhões, será capaz de gerar até 15 mil toneladas de hidrogénio renovável por ano, através de um processo de eletrólise a 100 MW.
A parceria entre a Galp e a japonesa Mitsui para a produção de biocombustíveis avançados inclui uma capacidade de produção de 270 mil toneladas anuais, utilizando óleos vegetais e gorduras animais tratadas. Este projeto, que envolve milhares de empregos na fase de construção, também resultará em 76 postos de trabalho permanentes quando a unidade entrar em operação.
Os novos reatores terão um papel fundamental no processo de transformação química que converte esses materiais em combustíveis renováveis. Por meio da injeção de hidrogénio e da manipulação de pressão e temperatura, será possível produzir combustíveis sustentáveis para aviação e gasóleo biológico, com características semelhantes aos combustíveis convencionais utilizados em motores de combustão.
Este projeto em Sines é um passo importante para a Galp, que se posiciona na vanguarda da transição energética e contribui para o crescimento do setor industrial português, apostando em soluções de baixo carbono para enfrentar os desafios climáticos do futuro.
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